Nem toda organização nasce orientada por dados. Algumas resistem, outras exploram. Poucas evoluem a ponto de transformar dados em diferencial estratégico.
O especialista Christopher S. Penn (2019) mapeou os cinco estágios da evolução das empresas rumo a uma cultura data-driven, publicados originalmente aqui.
- Data-resistant: Decisões baseadas em feeling ou hierarquia são a norma. Relatórios existem, mas são ignorados ou desvalorizados.
- Data-curious: Começa a curiosidade. A cultura ainda é reativa, mas existe abertura para ouvir o que os dados podem dizer.
- Data-aware: Os dados entram na rotina. Há dashboards, indicadores e relatórios. Mas a análise ainda é pontual, sem estratégia estruturada.
- Data-savvy: A empresa lê os dados com profundidade. As decisões passam a ser sustentadas por análise e os times desenvolvem fluência em interpretar e aplicar insights.
- Data-driven: Os dados orientam. Toda decisão, planejamento ou ação nasce com base em evidência. O uso de dados é parte natural da cultura e do crescimento.
Em qual degrau sua empresa está?
A escada rumo à cultura data-driven não é opcional — é estratégica.
Cada degrau ignorado é uma decisão atrasada, uma oportunidade perdida, um risco mal calculado.
A pergunta não é se você tem dados. É se você está realmente usando-os para evoluir.